terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O encontro com os Orangutangos





A caminho de Sepilok.
De manhã apanhámos o mini-bus desde Kota Kinabalu para Inaman que é onde fica o terminal de viagens para Norte, de lá apanhamos um espresso para Sandakan mas tinhamos de pedir ao motorista para ficar num cruzamento perto de Sepilok, e assim foi, passadas 7 horas de viagem lá chegamos, o pior é que esse cruzamento ficava longe de tudo, o nosso hostel fica a 2.5 KM daí, decidimos fazer a pé mesmo com taxistas ali á espera para pedir o bom e o belo, suamos um bocado mas lá chegamos ao hotel Sepilok Forest Edge, este hotel tem vários challets com vista para a floresta mas combina a vertente mais barata, que é onde ficamos bed & breakfast, temos a dizer que a localização é muito boa, fica quase floresta a dentro, como chegamos aqui tarde só tivemos tempo de jantar qualquer coisita e irmos descansar, porque amanhã é que iria ser engraçado.



De manhãzita acordámos por volta das 8 horas e tomamos o pequeno-almoço com vista para a selva, com barriga cheia aí fomos nós para o centro de reabilitação dos orangutangos que foi uma das coisas que nos trouxe até Sepilok, para ver os grandes mamíferos em pessoa no seu meio ambiente sem jaulas ou coisas do género, este é um de 4 santuários em todo um mundo, abriu em 1964, o nome Orang Utan significa " Homem da Floresta" em Malay e podem pesar até 144 kg e têm 4 vezes a força de um humano, estamos a falar dos machos.



Aqui neste santuário há duas horas separadas para ver os orangutangos, uma ás 10h e outra ás 15h, ambos consistem no seguinte : um dos funcionários do santuário tráz algumas frutas e leite para uma plataforma e eles depois aparecem do meio do nada para comer( este é só um suplemento de comida, pois não há garantia que eles venham para comer, ás vezes aparecem , outra nem por isso).



O que temos a dizer é que foi mágico vê-los ali no seu habitat, as brincadeiras, a maneira como as fêmeas agarravam as suas crias, fomos ao horário da manhã e da tarde que é o que o bilhete inclui ( 9€ com direito a levar uma máquina fotográfica).
Entre o intervalo das duas sessões de alimentação fomos até á Rainforest discovery center, onde podemos ver a sua fauna e flora única (entrada é de 2 €), nesta floresta existem vários pontos de observação onde tivemos a sorte de conseguir ver o "hornbill" , uma ave muito engraçada que tem uma espécie de chifre no bico.





Na parte da tarde voltamos ao centro de reabilitação, desta vez conseguimos ver mais orangutangos do que de manhã, incluindo um orangutango que não pertencia ao centro de reabilitação, tinha vindo da floresta para uma refeição fácil e grátis. Também vimos entre os Orangutangos outros macaquitos de raça mais pequena que andavam lá a pertubar e a "roubar" os orangutangos. Recomendamos a todos esta visita,eles são criaturas adoráveis :)



Parque Nacional Tunku ABdul Rahman e as suas belas praias :)



Desde o ultimo post já nos deslocamos um pouco,mas ainda estamos no Bornéu,mas agora na zona de Sepilok.
Bem começando pelo principio...no dia que chegamos a Kota Kinabalau estava a chover imenso,após o check in no hostel BOrneo global backpachers (dormitório de 6 camas a 2,5€ cada) o que recomendamos,nada de luxo,básico mas com tudo o que precisamos e bastante limpo...tava eu a dizer,após fazermos o check in, de impermiaveis vestidos saímos á rua para explorar a cidade.
Passados 20 minutos a pé chegámos ao centro e pouco depois á marina, onde procuramos saber onde havia o ferry para as ilhas Sapi,MAnukan e Mamutik que fazem parte do parque nacional "Tunku ABdul Rahman" as três ilhas mais populares da zona para um pouco de sabor a paraíso, mas encontrámos só os locais e é claro ninguem sabia da existência desse tal ferry, para ele próprios nos levarem nos seus barcos a preços ligeiramente mais elevados, mas não muito.Não desistimos e continuámos a procura...e encontrámos a tal zona de embarque, existem várias companhia mas quase todas rondam os mesmo preços.Voltamos ao hostel com esperança que no outro dia de manhã estivesse um tempo melhor.



7 da manhã e o alarme toca, hora de acordar,tomar o pequeno almoço e espreitar pela janela para ver o tempo...as nossas preçes tinham sido ouvidas, estava um dia de calor e solarengo.Seguimos rumo á marina, comprámos bilhetes para duas ilhas,Sapi e Manukan e alugámos uma mascara para snorkeling (tudo junto ficou em 12.5€ por pessoa) e aí fomos nós.Primeira paragem foi na ilha MAnukan,águas cristalinas com imensa vida colorida, assim que chegámos o primeiro pensamento foi..."Água" mas após uma segunda vista de olhos não vimos só os peixinhos mas tambem as famosas alforrecas, mudámos de spot com menos corrente e aí sim já sem alforrecas á vista..."Água".




Com a máscara conseguimos ver os corais e os diferentes tipos de peixes, coloridos,ás riscas,pretos,brancos...imensos.Andámos a explorar as águas e arredores desta ilha, cerca de 3,5h e depois mudámos de ilha, para Sapi. Pessoalmente preferi esta, a areia era mais branquinha e assim conseguia-se ver melhor o fundo do mar,fizemos mais do mesmo,snorkeling e banhos de sol.




As 16.15 tivemos de voltar a terra, pois era o nosso último ferry.
Á vinda passamos por algumas barracas de expressos para o Brunei, onde nos informámos sobre os preços (40e ida e volta por pessoa) mas não estamos convencidos e ainda vamos procurar saber o preço da viagem por mar. De seguida parámos na estação de autocarros pública, pois queriamos ir para Sepilok. Conclusão teríamos de apanhar um minibus até Inaman e de lá o expresso para Sandakan,depois jantámos pelo hostel e caminha.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Malaca e o seu passado Português


A noite foi passada no aeroporto de Bali, porque tinhamos o vôo para Singapura pela manhã bem cedo, portanto uma noite em claro mas passou-se bem.
Mal chegamos a Singapura apanhamos o metro para o centro da cidade, almoçamos na zona arabe num restaurante que já conheciamos e de seguida apanhamos um autocarro para Malaca na Malásia, uma cidade com imensa história e com um passado muito Português. Depois de 3h30 de viagem, mal chegamos fomos logo procurar o nosso hostel, deixamos as malas e fomos á descoberta, passamos por imensos monumentos, alguns deles construidos por Portugueses, apoderados por Holandeses e destruídos pelos Ingleses, como é o caso da "Famosa", construido em 1511 por Portugueses, um forte também conhecido por "Porta de Santiago". Em 1641 o forte foi apoderado por Holandeses quando este derrotaram os Portugueses, parte do forte foi destruido em batalha, mas os Holandeses recontruiram, mas no início do século XIX com receio da expansão Francesa os Holandeses cederam Malaca aos Ingleses, o que levou á destruição de grande parte do forte em 1806. O pouco que sobra hoje foi salvo pela intervenção do fundador de Singapura, Sir Stamford Raffles. No topo da montanha onde se encontra o forte está a igreja "Nossa Senhora" contruida em 1521 por Portugueses que mais tarde a poder dos Holandeses em 1641 modou o nome para Saint Paul.
Outro marco Português que se encontra em Malaca é a réplica da Nau " Flor do Mar", desta vez com menos orgulho devido a que dizem ser a justificação do seu naufrágio. Em Novembro de 1511, a "Flor do Mar" ao comando de Afonso de Alburquerque naufragou no mar Indico, mais pópriamente no estreito de Malaca devido ao excesso de "mercadoria" que levava, tesouros de Malaca, deixando inumeras vítimas fatais mas com a sobrevivencia do seu comandante, diz-se ainda hoje queo tesouro se encontra no fundo do mar.



Nessa tarde passámos também pelo bairro Português em Malaca, onde podemos visitar o museu que conta a nossa história e onde um descendente Português muito engraçado nos explica tudo com muito orgulho em alguma palavras Portuguesas :) . Almoçamos no bairro num restaurante Português com muita pouca comida Portuguesa.




Á tardinha fomos até a china town do sitío onde ainda se sentia o ambiente de festa da entrada do ano novo chinÊs, o ano do dragão, a não esquecer que Malaca é património Mundial da Unesco.
No dia seguinte apanhamos o autocarro para Kuala Lumpur (cerca de 2.20 cada bilhete, 150 km) onde iriamos ficar uma noite para apanharmos uma voô para o Bornéo ( onde nos encontramos neste momento), falaremos de Kuala Lumpur mais para a frente.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Natureza em Bali :) parte II

A caça ao Turista em Bali :(



No dia 23, passada segunda-feira, foi cheio em peripécias, começando pelo princípio, na parta da manhã ficamos em casa do Pavel á espera dele, porque tinha ido levar a Amanda a Sanur que fica a 45 km e levou um dos nossos capacetes, portanto também não podiamos andar de mota.
Na hora de almoço depois das despedidas fomos em direcção a Sanur, porque tinhamos de ir entregar a scooter, o aluger acabava nesse dia e não nos lembravamos onde ficava o local, íamos nós bem descansados quando num cruzamento um polícia estava montado na moto á espera de algo, e quando estavamos prestes a arrancar, ele arrancou também e nós já sabiamos o ele tanto desejáva....malditos corruptos, ainda abrandei para ver se ele seguia em frente mas o"sacana", também abrandou,e ai viramos para uns armazens para tentar fugir ao polícia,e para nosso pecado não tinha saída, paramos a mota e fomos a um café e decidimos ir a pé até à entradas desses armazens para ver se tinha ido embora, mas lá estava ele à espera num café mais à frante à nossa espera,nós como estavamos a pé, não nos podia multar......mas o problema persistia, tinha de sair daquela zona e a rua era de sentido único, portanto decidimos arriscar, fomos buscar a mota e esperamos que viéssem vários carros e aí fomos nós à maxima velocidade ao lado de um carro.Só sei de uma coisa aquela mota nunca tinha andado tanto, a Suzi ia sempre a olhar para trás para ver se ele nos estava a seguir, eu com medo virei para uma rua meio escondida e assim nos escapámos à famosa multa,pelo menos por agora.
Nessa manhã passamos por várias operações Stop e todas estavam ocupadas e nós sempre tentávamos colocar-nos ao lado de um carro ou atrás, mas o nosso esforço foi em vão, uma operação gigante com polícias nos dois lados das vias, fomos parados e aí começaram as perguntas, como já tinhamos aprendido a lição, só tinhamos uma nota de 50.000 na carteira e inventamos uma história que era o nosso único dinheiro e que iriamos embora nesse dia. Ele olhou para o colega e franziu os olhos com que a dizer que era pouco dinheiro, mas insistimos e dissemos...."- É o único dinheiro que temos para comer até ir embora"...ele olhou para nós e disse: "-Ok OK!" mas o dinheiro ficou lá na mesma, só queriamos gritar bem alto "CORRUPTOS".
A caminho do rental parecia que só viamos polícias, tal era o nervosismo,quando já estavamos fartos de procurar, decidimos perguntar a um Taxista se ele sabia o local da entrega das motas e se de seguida nos poderia levar até ao nosso antigo hotel para recolhermos as malas e levar-nos para o aeroporto, combinamos um preço( 100.000 cerca de 8.60€) e lá fomos,quando estavamos a chegar ao hotel ele decidiu mudar as regras do jogo e decidiu que teria que ser mais 20.000 (1.50 €) que o combinado e aí começou a confusão, nós só lhe davamos 80.000 porque ele só tinha feito 3/4 do trajecto, mas ele queria os 100.000 na mesma.
Não é pela questão do dinheiro pela palavra que estava a faltar, os animos estavam quentes, ele deu uma palmada na mão da Suzi e de seguida eu dei-lhe um chega para lá
e quase começou a pancadaria....no final de tudo, ele só recebeu 80.000 e até dizia que conhecia alguém no aeroporto, que ia fazer de tudo para não irmos para casa, o que é certo é que se estão a ler este post é sinal que tudo correu bem e que já estamos na Malásia.

Os macacos criminosos de Bali :)



O dia começou chuvoso, acordámos pela manhã por volta das 9 da manhã, comemos uma panquecas de banana a bela moda Indonésia e um café bem forte e estávamos prontos para o dia, mas como estava a chover muito e como nosso transporte é a bela da scooter decidimos esperar um pouco para que a chuva abrandasse.
Por volta do meio dia fomos até a uma zona chamada Uluwatu para ver um templo muito bonito junto ao precipicio com o mar ìndico a sua frente...uma imagem de postal e um realmente um templo giro (3000 rupias cerca de 25 centimos de entrada),a entrada temos de tapar as pernas para respeitar o templo, a mim calhou-me uma saia roxa e a Suzi uma fita amarela para por a volta da cintura ( porque ela estava de calças) um fartote de rir.





Já lá dentro vimos uma coisas bastante interessante pela negativa um esquema que envolvia criminosos altamento qualificados "os macacos", ou seja passo a explicar, os turistas que iam com óculos, coisas que se soltassem facilmente eles tiravam e depois para as coisas regressarem a seus donos tinham que dar dinheiro a umas pessoas que já lá estavam a espera e que conheciam os macacos portanto um esquema bem montado, nós que já tinhamos lido sobre isso já íamos alertados e correu tudo na perfeição :)



Pela tarde voltamos ao hotel e aí ficamos a ver fotos e vídeos da viagem, á noitinha fomos a Sanur e depois a caminho do hotel fomos a um shooping para ir ao supermercado comprar o jantar e ver os preços para comparar com Portugal e Inglaterra e o que podemos dizer é que alguns preços são parecidos aos nossos ( tendo em conta que o ordenado mínimo aqui em Bali é cerca de 86 euros por mês é caro ) o que aqui vale a pena é as casas que por vezes um milhão por mÊs para uma casa com dois quartos, mas têm de ser nas zonas mais remotas da ilha, até já pensamos viver aqui uns meses :)
Já no hotel vimos um filme e fomos descansar.
No dia seguinte acordamos por voltas das sete e meia, tomámos o pequeno almoço e seguimos rumo a Tabanan de moto, era dia de couchsurfing com um rapaz Russo de 22 anos, o Pavel. Foi razoavelmente fácil encontrar a casa dele, pois era o unico emigrante da vila, longe de todos os turistas. Ainda íamos a caminho e já estávamos fascinados com as vistas das montanhas e campos de arroz incrivelmente perfeitos, organizados em escadas. Quando chegámos a casa dele, ele não estava, esperámos um pouco, aproveitamos para apreciar as grandes vistas que se tinha de lá.
Finalmente quando ele chegou apresentou-se e apresentou a Amanda de Java (Indonésia), outra couchsurfer que pernoitava por lá. Conversámos um pouco e facilmente se tornou de comunicação bem fácil.




Ele proporcionou-nos um dia fantástico. A primeira paragem foi nuns campos de arroz,caminhámos pelos arrozais, riachos. A segunda paragem levou-nos ao topo da montanha onde quase que poderiamos ver os campos de arroz onde tinhamos estado, de lá conseguimos ver os desenhos que os terraços de arroz faziam. De seguida parámos num grande lago perto de Bedegul, onde os quatro alugámos um barco a remos (50 mil rupias igual 4.30 euros) relaxamos pelo lago enquanto ouvíamos rezas hindus distantes,foi mágico.



Chegou então a vez de irmos ás tão esperadas cascatas em Gitgit, não nos decepcionámos, as cascatas eram lindas, as água límpidas e transparentes, rodeadas de vegetação. Só foi pena não estar um dia de muito sol, pois poderíamos nadar lá,molhámos as pernas até ao joelho e já foi bom.
Ahh...é claro que não me podia esquecer das peripécias do João,lol o "surviver"...que não sobreviveu a uma viagem de corda,atacado pelas pedras do chão...pois deu um trambolhão.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Natureza em Bali :)

As emoções de uma viagem



Já passaram alguns dias desde que publicamos, durante esses dias pernoitámos por sitíos diferentes a procura de novas experiências.Ficámos uma noite por Kuta, tinhamos apanhado um minibus de Jimbaran, acho que foi um acaso o termos apanhado pois não tem nem paragem nem horário, foi sorte.
Assim que chegámos instalamo-nos no hotel (Maha mertha hotel) cerca de 12 euros por noite com pequeno-almoço. Já tinhamos estado em Kuta e da primeira vez não tinhamos gostado, a segunda não foi excepção mas tinhamos de dar uma segunda oportunidade (sem sucesso). Este dia não foi muito produtivo,deambulámos pela praia e pouco mais.
O dia seguinte foi dia de couchsurfing perto de Sanur em Sidakarya, um casal acolheu-nos por duas noites, ele é Francês (Patrick) e ela é local mas com um nome muito português (Rosalina).Mais uma experiência com sucesso, ele mostrou-nos a praia de Sanur,onde alugar uma scooter baratinha e alguns spots magnifícos longe dos turistas.




Estes dias andámos imenso de scooter, mas com alguns imprevistos e tumultos.Quando íamos em direcção a Sidemen (local montanhoso com imensa vegetação,campos de arroz e vistas de cortar a respiração) a moto começou a fazer um barulho estranho, procurámos o mecânico mais próximo...resultado:a moto tinha a correia quase a partir com um arranjo de 125000 rp aproximadamente 10 euros.Passadas duas horas chegámos finalmente a Sidemen,desfrutámos de um almoço com vistas extraordinárias no topo da montanha.
Quando regressámos a casa, o Patrick e a Rosalina prepararam-nos o jantar e ficámos a descobrir que um templo muito importante ficava em Sidemen e nós nao o vimos,teremos de lá voltar.
Na manhã seguinte fomos até ao local onde alugamos a moto para reclamar o dinheiro do arranjo,na vinda para casa a polícia mandou-nos parar (mais um azar) encostou-nos para um lugar bem escondido,queria multar-nos um milhão de rupias (86 euros) por não termos a carta de condução internacional, mas que poderia multar-nos só com 250.000 rp se pagássemos logo em vez de passar pelo processo na estação da policia.Com sorte o Patrick estava connosco e reparou que o policia nos estava a assustar em relação ao processo e o que ele queria mesmo era algum dinheiro,daí o motivo num sitío escondido,bem...também existe muita corrupção em Bali.Discretamente passamos para a mão do policia 50000 rp (4euros) e ficámos livres.Mas o azar não ficou por aqui,a porta de casa enquanto a Suzi estava a abrir o portão para eu passar com a scooter alguem lhe tentou roubar a bolsa,como ela tinha as mãos ocupadas com o portão tinha a bolsa entalada nas pernas alguém nos tinha seguido e discretamente aproximou-se e aproveitou o momento para tentar tirar,com sorte ela tinha a bolsa bem presa,UFA era uma grande carga de trabalho,dinheiro,passaportes,cartões..bem tudo estava nessa bolsa,nem queremos pensar nisso.Tentámos ir atrás mas sem sucesso,no fim de tudo tivemos sorte no meio do azar.




Pela tarde fomos á procura das praias de areia branca para relaxar a cabeça por que o dia já tinha sido algo estranho,andámos pelos lados de Nusa Dua onde as praias não eram más,tomámos um banho ou dois e de seguida fomos procurar mais praias,desta vez para a zona de Ulawatu e aí sim,descobrimos um caminho meio escondido que foi dar a uma escadaria enorme de cortar o folêgo dos menos preparados,lá fomos nós devagar devagarinho...quando lá chegámos a baixo,a respiração abrandou e olhos fecharam-se duas a três vezes porque parecia um sonho mas era a realidade,uma praia deserta só para nós.
Foi bom...encheu-nos a alma e o sorriso tornou-se fácil com tanta emoção,aproveita-mos o momento e pensámos para nós mesmos os sortudos que somos por estar a fazer esta viagem. Recompostas todas as emoções respirámos fundo e enfrentámos as escadas que tinhamos de subir,só tenho a dizer que quando chegámos ao topo estava a transpirar muito.




Pela noitinha decidimos dar um jantar melhor para os dois e fomos comer marisco na praia que temos junto ao hotel,uns camarões,ameijoas,carangueijo,peixe grelhado e um magnifico pôr do sol que fizeram um dia relaxante e mais uma lembrança a ficar nos nossos pensamentos durante muito tempo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A magia de Bali (Indonésia)




No dia 15 levantamo-nos por volta das 7 da manhã para apanhar o voô das 09h25 para Bali, apesar de algumas complicações e atrasos no metro lá chegamos a tempo e horas.
Passadas 2 horas estavamos em Bali.Demoramos cerca de 40 minutos até irmos buscar as malas, perdemos imenso tempo a tratar dos vistos( cerca de 20€ cada). Quando saímos do aereoporto uma nuvem da taxistas vieram ter connosco com preços absurdos para nos levar ao nosso hotel, fomos por 110.000 rp (9 €) , o que ainda achamos caro.
Chegamos então são e salvos ao hotel villa puri(16 €) com pequeno almoço incluído, Bali ainda é carote no que diz respeito a acomodação, este foi dos mais baratos que encontramos em Jimbaran.



Depois de fazermos o check-in do quarto fomos explorar um pouco a praia local, acabamos por almoçar num dos restaurantes da praia, surpreendidos ficamos na hora de pagar a conta, +20% de taxa e serviço.
Á tardinha começou a chover bastante e a trovejar, então acabamos por recorrer cedo ao hotel, comemos algo, navegamos um pouco na net e fomos dormir.
Um apontamento a fazer é que os Balineses são extremamente simpáticos e de sorriso fácil.
Ontem dia 16, erguemos bem cedinho, por volta das 6 da manha, tomamos o pequeno almoço servido pelo hotel e fomos alugar uma scooter por 50.000 (4€). :)
O João era o condutor, ambos sem grande experiência a conduzir scooter, mas ele foi o que se qualificou melhor.




Partimos então em direcção a Kuta, bastante desenvolvido, cheia de lojas para o turista perder a cabeça( e o dinheiro), paramos para dar uma olhada na praia( praia mais para surfistas, devido ás suas ondas) e continuamos um pouco(bastante) perdidos. O nosso objectivo era chegar a Ubud.
Sempre a perguntar por onde ir um dos questionados guiou-nos, primeiro para um sítio que foi dos mais mágicos que vimos ate hoje, umas cascatas no meio de uma explosão de verdes( Tegenungan Village), de seguida fomos a uma area de plantação onde tivemos oportunidade de experimentar quase tudo do que lá se plantava. Chá de Baunilha, limão, ginseng, gengibre, café moka...



Só não experimentamos o Kopi Luwak, pois é bastante caro ( em breve explicaremos melhor o processo deste café), ali vendiam infusões de tudo o que tinhamos degustado, adorariamos trazer algo mas o pouco espaço na mala e o low-budget não o permitiu.



Seguimos caminho até à floresta dos macacos(UBUD), teriamos de pagar entrada, mas foi desnecessario pois grande parte dos macacos andavam cá fora e aproveitámos para as fotinhas.
Depois após caminhos bastante estreitos e vistas mágnificas chegamos finalmente ao centro de Ubud, ondo o nosso "guia" nos mostrou um hotel baratinho.
Entretanto nosso "guia" tinha de ir trabalhar. Temos de dizer que o senhor teria nos mostrado tudo isto gratuitamente, mas acabamos por dar o que achamos justo.
Acompanhou-nos a meio caminho do nosso regresso ao hotel, bem, a partir daí andamos perdidos, fizemos imensos quilometros a mais debaixo de uma chuva intensa que entretanto começou. Passadas 2 horas chegamos finalmente ao hotel, com bastantes quilometros feitos ( cerca de 150), horas de caminho( cerca de 6 horas non-stop) e uns belos escaldões, pois tinhamos esquecido o protector solar.
Á noite jantamos no hotel e recolhemos. Até agora Bali tem sido fantástico.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Singapura second round :)


Após uma noite bem descansada acordámos por volta das 8 da manha,falámos um pouco com o Kuni e metemos os pés ao caminho,ao descobrimento,a diferença de ontem para hoje é que o Kuni nos deu dois bilhetes daqueles hop on hop off que dá para ver a cidade toda da comodidade de um autocarro com ar condicionado.
A caminho do autocarro a barriga começou a dar horas,era o pequeno almoço que estava em falta,dirigimo-nos ao supermecado mais próximo e aviámo-nos,enquanto andavámos á procura do supermercado reparámos que os locais comem noddles ao peq. almoço (secalhar são eles que estão certos,diz-se que o pequeno almoço é a refeição mais importante do dia).
Pouco depois apanhamos o autocarro,ainda andámos algum tempo nesse autocarro e não nos apetecia sair por causa do ar condicionado mas tivemos de ganhar coragem e pouco depois saímos na paragem que dizia: "Jardim Botânico" e temos que dizer que valeu bem a pena,primeiro que tudo é de borla o que satisfaz o viajante que viaja em low cost e com budget bastante curto,segundo é que é de uma beleza extraordinária,vimos imensas plantas que desconheciamos e também havia um jardim de orquideas.Notámos também que havia imensas pessoas a praticar desporto com o sol a gritar os seus 30ºc.



Passeámos mais um pouco e decidimos que já era tempo de seguir em frente,próxima paragem:"Little India" como o nome indicaé uma zona da cidade que vive a comunidade indiana de Singapura,onde se pode ver muitos templos e saborear comida indiana com fartura.É uma zona engraçada,um pouco suja mas muito interessante.



De seguida fomos almoçar num centro comercial pertinho por uma bagatela.Como já sabiamos as direcções fomos a pé para casa e ali fomos todos contentes...andámos,andámos,andámos...estávamos perdidos,mas como diz o velho ditado fomos perguntado e acabámos por chegar a casa do Kuni por volta das 3 horas,nessa altura o João começou a sentir-se mal com uma dor de cabeça forte e fomos para casa descansar um pouco,pouco depois conhecemos a namorada do Kuni a Jennifer uma local bastante divertida e simpática.
Convidaram-nos para ir com eles a um jantar com um grupo de amigos,foi um jantar super divertido onde conhecemos pessoas da Indonésia,China,Taiwan,Uzebequistão,Russia e Japão portanto um jantar multicultural e é este tipo de coisas que gostamos,aprender os tipos de cultura de cada país.Até ao momento foi o ponto alto da viagem muito mais que qualquer lugar é o conhecer as pessoas que nos faz feliz.



Já em casa ainda aprendemos a escrever os nossos nomes em chinÊs e Japonês,pouco depois fomos para a cama que amanhã bem cedo é tempo de partir para a ilha mágica de Bali....Até agora está a ser fantástico...

domingo, 15 de janeiro de 2012

Singapura...first round.


Demoramos mas chegamos ao outro lado do mundo,uma viagem cansativa de 12horas de avião até Kuala Lumpur, para de seguida apanharmos mais uma viagem de uma hora de avião para Singapura. Sei o que estão a pensar "Se não havia voôs directos?",a resposta é afirmativa mas o preço mais barato ditou as regras, a companhia em quevoamos chama-se AirAsia ( uma companhia muito famosa na Asia com preços bastante tentadores).




Quando chegamos a Singapura eram 23h10 da noite ou seja 3 da tarde em Portugal com diferença horária de 8 horas a mais e com uma temperatura a rondar os 30ºc , logo aí apanhamos um choque térmico, vir de Londres com 7ºc echegar aos 30ºc ficamos logo a deitar água por todos os poros.
De seguida apanhamos o metro que por sinal é bastante bom e moderno, estavamos a descer as escadas rolantes quando ao longe ouvimos "last train last train!" isso é que foi correr desalmadamente mas lá conseguimos. Nos entretantos conseguimos chegar ao nosso hostel que já tinhamos reservado apartir de Portugal na net, chamado "THE LITLLE RED DOT", o qual aconselhamos, dormimos num dormitório com 10 camas e ficou a 15€ por pessoa com pequeno almoço incluído, em Singapura o alojamento é bastante caro.



Acordamos por volta das 7 da manhã sem sentir nada do jet lag, tomamos o pequeno almoço e fizemos o chek-out e pedimos o favor para deixar as malas no hostel até o entardecer porque nessa noite iria comecar a nossa primeira experiencia no couchSurfing . Durante o dia andamos a desbravar Singapura em passo acelarado.
Passamos por china town, boat quay, orchad street ( uma rua cheia de centros comerciais)alias Singapura é mesmo virado para o consumismo. Nunca tinhamos estado num sítio com tantos centros comerciais, uma loucura.
Aproveitamos tambem para provar algumas frutas exoticas que não conheciamos como por exemplo dragon fruit, nos diversos mercados de comida espalhados pela cidade. Almoçamos num restaurante local por cerca de 3.60€ uma pratada de arroz com peixe ou galinha bebidas não incluidas.

Depois ao entardecer fomos buscar as malas ao hostel e fomos para casa do nosso host Kuni que nos ia acolher por 2 noites em sua casa.
O Kuni é de origem japonesa e vive em Singapura,trabalha para uma agência de viagem o que permite que ja tenha visitado mais de cem países incluindo Portugal,logo aí fiz montes perguntas sobre viagens.
Podemos dizer que foi uma pessoa impecável que logo nos deiscou a vontade e logo nos deu a chave d casa sem nunca nos ter visto antes,ele já deu casa para mais de 800 pessoas como nós "viajantes".

Fomos jantar os trÊs perto de casa e de seguida fomos para casa porque o João se estava a sentir mal (talvez calor a mais e algum cansaço acumulado ;)
Chegámos a casa e falamos mais um pouco e depois fomos dormir porque amanha Singapura nos espera outravez...temos de levantar cedo,este é o nosso tipo de trabalho nos meses que aí vêm..Boa noite :)

sábado, 14 de janeiro de 2012

O inicio da aventura :)




Tudo começou no dia 10 de Janeiro,os dois estavamos cansados porque o dia começou bem cedo perto das oito da manha,digo cedo porque na noite anterior nos deitamos as tres da manha e o porque de levantar cedo nesse dia perguntam voces...nada mais nada menos que encontrar umas calças que servissem a Suzi..nos ultimos dois dias tivemos em Lisboa e procuramos..procuramos..e havia sempre um defeito qalquer...ou era o tamanho ou era o modelo ou até mesmo a maldita cor,mas por fim lá encontra-mos as tais,as perfeitas...as magnificas calças.
Depois da hora de almoço a caminhar para as quatro horas organizamos as malas e fizemos um seguro de viagem (como tipicos portugueses deixamos para a ultima).
Depois fomos apanhar um autocarro e taxi em direcçao ao aeroporto para apanhar o tão desejado voo para Londres pela easyjet.
Quando chegamos ao autocarro a maquineta "gritou" bilhete inválido ao que descobrimos que as maquinas do metro de Lisboa só vendem mesmo bilhetes para o metro e nós a pensar que era como o metro de Londres..metemos logo os pés na poça mas o motorista foi impecável e deixou-nos passar sem pagar (claro que tivemos que fazer cara de cão abandonado) para ser mais facil,mas mesmo assim perdemos uns euros nessa brincadeira do metro e autocarro..ou visto de outra maneira temos ainda viagens para andar de metro com a validade de um ano.
Quando aterramos em terras britanicas fomos recebidos com temperetauras semelhantes as de Portugal o que é de admirar nesta altura do ano...seguimos depois directos para o hotel que tinhamos reservado perto do aeroporto de gatwick que serviu perfeitamente para passar a noite por umas meras 40 libritas :(
O quarto era razoavel,afinal de contas só queriamos adormecer rapidinho para no dia seguinte apanharmos o voo para SIngapura onde a aventura começa,aí sim começa mesmo a aventura que queremos partilhar convosco...mas por agora é tempo de nos despedirmos com um GOod nigh.