Portugal na Ásia...Macau :)

A chegada a Macau logo vimos os sinais de Portugal na sua antiga colónia,todas as
placas e informações em todo o lado estavam em portugues e chinês e logo aí nos sentimos um pouco em casa.
A entrada foi fácil,apenas um carimbo no passaporte que dava para ficar 3 meses por Macau,tinhamos de apanhar um táxi até a casa de um Americano que nos ia receber em sua casa, mas para ser mais fácil já levávamos a morada escrita em Chinês que nos tinham dado em Hong Kong, porque ouvimos dizer que os taxistas aqui são matreiros, porque alguns falam portuguÊs e outros fingem que não e pelo sim pelo não fomos prevenidos e correu tudo bem, a chegada a Avenida de Guimarães (é a morada do nosso host) ele não estava mas nada que um telefonema não resolvesse, um tipo super simpático que vive em MAcau a 4 anos e que é piloto particular dessas companhias de jactos privados, com um apartamento engraçado.




Deixamos a mala casa e fomos para o centro conhecer Macau, como devem saber Macau é as "Las Vegas" da Ásia, pois é o único sitio na China que se pode jogar, por isso imaginem é chineses aos "quilos", neste momento existem 21 casinos por onde se pode escolher e em termos financeiros Macau já faz mais dinheiro que Las Vegas.
Nessa tarde visitámos o Senado, as ruinas de S.Marcos e umas quantas igreijas, tambem vimos uma livraria portuguesa onde perguntámos onde se podia tomar um café decente e um pastel de nata e um belo pastel de nata e aí nos indicaram um café português,realmente estava tudo bom e o café soube que nem gingas,pena a conta de 4,50€,parece pouco mas para o nosso budget já faz mossa,mas valeu a pena :)




Nessa tarde decidimos ligar ao senhor Português que nos ajudou em Hong Kong para combinar um café e logo nesse telefonema ficou logo combinado um jantar. Ainda fomos a casa e só aí nos lembrámos que era dia dos namorados,lol, mal chegámos lá estava o americano com a namorada, tentámos despachar-nos e sair de casa depressa para terem tempo juntos,ficou combinado para mais tarde bebermos um copo, a seguir foi o jantar num restaurante portuguÊs, uns belos bifes que tão bem souberam para quem anda a comer arroz frito ou noddle á mais de um mês com sangria á mistura e conversa bastante interessante e para acabar em beleza uma mousse de chocolate que estava uma delícia, e que bem nos soube comida portuguesa,o restaurante chama-se "gallo" e fica na zona de Taipa se pensarem lá ir.
Nesse jantar ficou logo combinado outro jantar para o dia seguinte mas desta vez para comer tradicional chinÊs,por isso nem sabiamos bem o que esperar mas no próximo dia já iriamos saber.Já nos esqueciamos de falar das pessoas do jantar,muito simpáticos um Português a viver em Macau á 16 anos e um de Hong Kong :)



os dois muito simpáticos e com imensas histórias para contar,depois do jantar o Sr. José tinha de ir trabalhar porque é enfermeiro e tinha o turno da noite fomos para casa e esperámos um pouco pelo casal e depois fomos primeiro para o casino MGM, a entrada no casino é espetacular onde havia um bar com música ao vivo muito giro,lá dentro desse bar conhecemos muitos "tugas" de vários pontos do nosso Portugal e quase todos em trabalho e andavam malucos com as muitas FIlipinas que estavam sentadas ao bar,preciso de dizer o que isto significa???? ;)
Depois desse bar fomos até uma discoteca chamada D2 que era engraçada onde mais uma vez parecia que estávamos em Portugal,tinha um ambiente estranho mas mais não digo para não ferir ninguem com palavras, bebemos uns copos a mais e já andávamos meio malucos na pista de dança,mas foi uma noite muito engraçada das melhores que já tivemos nas nossas vidas e chegámos a casa ja com o sol a nascer sobre Macau.




No dia seguinte acordámos meio embriagados por volta das 2 da tarde e como tinhamos combinado com o senhor portuguÊs as 3 já estavamos meio atrasados, mas a hora certa lá estavamos e aí o senhor andou a mostrar-nos a cidade a pé,ainda vimos muitas coisas giras e um jardim chinÊs muito engraçado e conhecemos um cineasta que já devem ter ouvido falar, ele foi preso no Dubai por andar a fumar axixe e teve de haver ajuda diplomática para o tirar de lá,porque drogas no Dubai e em quase todos os países arabes dá direito a pena de morte,ele é casado com a actriz Margarida Vila Nova tambem bastante conhecida em Portugal pelas novelas, mas pronto voltando ao que interessa, depois disso fomos dar uma volta de carro á volta da ilha para ver outros monumentos e outras curiosidades de MAcau, depois fomos jantar ao tal restaurante chinês, e só temos a dizer bem, em vez de a comida ser servida em travessas, somos nós mesmo que cozinhamos, onde existe um mini fogão no meio da mesa,pode ser carne,vegetais,ovas de carangueijo e uns croquetes de polvo...uma misturada mas muito bom.Depois fomos para casa descansar.



No dia seguinte pela manhã fomos visitar os "Pandas" algo que nunca tinhÂmos visto mas que a curiosidade era enorme, neste caso era um casal de PAndas muito engraçados,a entrada nesse parque custa 1€ e ainda conseguem ver macacos,aveztruzes e um pavilhão com muitas informacões sobre os Pandas,valeu muito a pena. Mais para a noitinha fomos a um jantar num restaurante Tailandês com um grupo de amigos do Americano em qual havia 50% do grupo era portugueses, muitos advogados porque em Macau o código penal é igual ao de Portugal, quanto ao jantar foi super divertido com muita cerveja Tsing Tao á mistura (cerveja chinesa), no fim da noite estivemos á conversa com o Americano e com a companheira e fomos descansar porque no dia seguinte era tempo de abandonar Macau,no geral Macau foi bestial pena termos dado cabo do nosso querido budget mas valeu cada minuto.










Pela manhã dirigimonos ao porto onde se apanha os ferrys desta vez em direcção a Shenzeng,a viagem durou cerca de uma hora e custou 20€, depois entramos na mainland Chinesa,ouvimos dizer que havia um autocarro que dava para apanhar para o aeroporto porque os taxis tinham mesmo cara de quem nos queriam cobrar 5 vezes mais do que o preço justo e tentámos perguntar a várias pessoas mas nenhuma falava Inglês...era só rir mas mesmo assim esperamos em frente ao porto á espera qua aparecesse algo e apareceu um Chinês que falava Inglês porque morava no Canadá mas que tava ali de férias que dizia que tambem estava á espera do autocarro e por fim ele apareceu e de borla que ainda é melhor, mais 20 minutos e lá estavamos nós no aeroporto,comemos pizza hut e apanhamos o voo de regresso a Kuala Lumpur, os chineses em geral não nada simpáticos pelo menos foi essa a impressão que fiquei,em Kuala Lumpur aterrámos perto das 2 da manhã e ficamos a fazer tempo no aeroporto para não termos de pagar essa noite porque achamos que não valia a pena, de manha apanhamos o autocarro para o cento da cidade e fomos dormir o dia todo,jantámos qualquer coisa numa barraca de rua e fomos dormir outravez,lol,por volta das 3 da manhã voltamos para o aeroporto porque desta vez tinhamos outro destino...Sri Lanka.

Hong Kong ;)

São 22h da noite e chegámos ao aeropOrto de Shenzen na China, começou logo o desafio,encontrar alguém que falasse Inglês, pois não conseguiamos encontrar indicações de como ir para Hong Kong.
Tinha visto na net que de metro se ia para Hong Kong, parecia fácil, mas nem por isso. Lá encontramos um Japonês que por acaso já tinha vivido em Hong Kong e sabia para onde nos haviamos de dirigir, áh e muito importante, falava inglÊs :) e um pouco de "Portanhol" ,pois havia estudado em Espanha.
Ajudou-nos a comprar o bilhete e veio no mesmo comboio que nós. Pensavamos que Shenzen ficava perto de Hong Kong, mais uma vez pensamos mal...passado uma hora de comboio chegamos á fronteira e depois de passar pelo controle de passaportes apanhamos o metro que demorou mais de uma hora tendo de trocar de linha 3 vezes...ufa!!! Mas para quem quer fazer este percurso, no aeroporto de Shenzhen apanha o metro para Lou Hu (0,90€) e daí apanha-se o metro de Hong KOng dependendo para onde se quer ir,nós por exemplo fomos para "Causeway Bay", até aqui custou 4,60€.



Isto da China e HOng Kong têm muito que se lhe diga...os próprios chineses precisam de uma autorização especial para entrar tanto em Hong Kong como em Macau.
O mais barato que encontramos foi um hostel a 32€ mas que se deva dizer que de hostel não tinha nada, não pela negativa mas sim pela positiva, parecia um quarto de hotel com bom aspecto e bom wc.
Primeira impressão de HOng Kong?? Muito boa uma cidade cheia de luz com muito movimento e muitos sitíos para gastar dinheiro com muitos arranha céus.Aterrámos na cama já eram 2.30 da manhã.




No dia seguinte super preguiçosos só nos levantamos deviam ser já 11 da manhã, primeiro destino foi...sem destino, andámos a deambular pelas ruas da cidade,andámos nisto a tarde toda, já de volta ao quarto decidimos sair outravez para apanhar o ferry para ir ver o waterfront, daqui tem se a vista do "skyline" de Hong KOng, em que os edificios nos dão um espetaculo de luzes incrivél.O ferry é baratissimo custa 0,30€, regressámos ao quarto onde demos a noite por encerrada.



Já passa das 10 da manha, mais um dia preguicoso, deveriamos ter acordado bastante mais cedo para ir ao pico da cidade, outro ponto com vista privelegiada sobre a cidade, mas desta vez de toda a cidade. Saímos a correr para apanhar o autocarro em direcção ao Pico, custa cerca de 1€ por viagem, claro que existe a versão mais posh de chegar lá a cima, de Tram do qual se tem melhor vistas, mas é para quem tÊm mais disponibilidade financeira, custa cerca de 4€, não é que seja caro mas quando se viaja durante alguns meses tem de se pensar de maneira diferente, derepente 4€ torna-se equivalente a duas refeições. Ainda é uma viagem de 20 minutos, chegámos e subimos então ao Pico, o acesso faz-se através de um centro comercial, esse centro comercial tinha dois Miradouros, um gratuito e outro mais exclusivo 5 metros acima que teria de se pagar, mas que a nosso ver não valia a pena. No regresso do pico fizemos um percurso a pé de 45 minutos, já cansou descer..imagino a subir.



Ao fim do percurso chegamos a mais um ponto a ver em Hong Kong, os "mid levels" azar que estavam a subir e não a descer, os "mid levels" são simplesmente a maior escada rolante na rua do mundo, são mais de 800metros de escada rolante,é obra. Andámos mais um pouco e apanhamos o metro de novo para a waterfront,desta vez de dia e aproveitámos parar dar um pulo "caminho das estrelas", uma homenagem ao cinema chinês entre eles o famoso Bruce Lee.



O dia seguinte foi dia de couchsurfing com uma rapariga alemã de 22 anos, mas antes fomos até á ilha de Lantau ver o Buda Gigante que fica num alto de uma montanha, normalmente o meio de transporte até lá é o teleféricos mas de momento estão em manutenção e o meio escolhido foi o autocarro com o preço a rondar os 3,40€ ida e volta, até chegar ao "Buda" é cerca de 1 hora de caminho.



Por volta das 18 da tarde chegámos finalmente a porta da entrada da Cecilia, chegámos aqui com alguma ajuda,curiosamente por um Português de Macau que nos deu o seu contacto para quando fossemos a MAcau irmos beber um cafezito e comer um pastel de nata. Chegamos então,tocamos a campainha e lá estava a Cecilia, muito simpática e com um grande sorriso.




Conversamos um pouco e saímos para jantar comida chinesa, muito boa, perto do mercado de Mongkok por onde andámos depois num mercado de velharias. No regresso a casa fomos até ao terraço do prédio onde a Cecilia morava, mais uma boa vista, pouco tempo depois era hora da caminha. Ficámos muito pouco tempo com ela mas tinha de ser porque no dia seguinte era dia de apanhar o Ferry para MAcau.

Os "must see" em Kuala Lumpur

Após o pequeno almoço o Farid deixou-nos no centro da cidade,pertinho do hostel que tinhamos reservado, temos a dizer que esta experiência do couchsurfing não correu como esperavamos,mas não podem ser todas positivas...foi assim assim.Já por nossa conta decidimos rumar ao centro de Kuala Lumpur apesar da chuva intensa que caía,vestimos os impermeaveis e metemo-nos ao caminho,enquanto caminhava-mos ouvimos um burburinho e vários aromas entraram na nossa narina sem pedir autorização,muita cor e muitos chineses depois chegamos á conclusao que estavamos em chinatown. Como em Portugal nas lojas chinesas tambem aqui se pode comprar de tudo...roupa,acessórios de moda,electronica e muito mais.Encontam-se aqui grandes marcas de roupa...mas claro tudo contrafeito.



Se querem um local barato para ficar e central com comida variada,este é o local indicado...a 15 minutos a pé das Torres Petronas.Como estava a chover imenso decidimos voltar para o hostel e editar uns videos e escrever uns textos sobre a viagem,jantámos um noddle manhoso e ficamos aviados naquele dia.
No dia seguinte tinhamos decidido acordar cedo para aproveitar o dia e irmos para as Batu Caves (descobertas por um americano a 120 anos atrás,trata-se de um templo Hindu dedicado ao deus Subramaniam ou Muruga,uma enorme estátua dourada deste deus encontra-se em frente ao templo) e assim foi, comprámos o bilhete de comboio que custou 1,80€ ida e volta de "Sentral KL",não pudemos de deixar de reparar na estação de comboios que algumas carruagens são reservadas unicamente para mulheres (o mundo muçulmano têm destas coisas),passados 15 km chegámos finalmente.



Nesta altura do ano existem milhões de peregrinos que se dirigem as Batu Caves devido ao festival Thaipusam que decorre durante 3 dias e que é um dos mais importantes festivais para a comunidade Indiana.Quando chegámos nem parecia que estávamos na Malásia mas sim na India devido a quantidade de Indianos,um mundo de cores e especiarias com muita música invadia o recinto mas nem tudo eram rosas,havia imenso lixo no chão e um cheiro um pouco nausebundo mas pronto estavamos ali para visitar as grutas.



Ao fim de 272 degraus chegámos finalmente ao templo principal,durante essa subida conseguimos ver alguns macacos a saquear as pessoas que levavam oferendas em sacos plasticos...tipico :) Entre as oferendas destacavam-se flores,galos e galinhas e leite entre outras coisas que não conseguimos identificar,nota-se no ar que é um sítio muito espiritoso para os Hindus.



Achamos que duas horas chegam perfeitamente para ver as Batu Caves.NO regresso ao centro da cidade decidimos ir visitar as mundialmente famosas Torres Petronas (aberto ao publico em 1998 com 88 andares e 452 metros sendo hoje em dia as Torres GÊmeas mais altas do mundo,nesse edificios encontra-se sediadas muitas empresas e um enorme centro comercial na sua base,a sua arquitectura tÊm bastante influÊncia islamica,sabemos que dá para ir até uma certa altura do edificio para ter uma vista panoramica sobre a cidade mas decidimos deixar passar esta vez,pois na noite anterior tinhamos tido essa experiencia do topo do hotel "Traders", no seu skybar.
Daí fomos para um centro comercial chamado "Pavillon" onde tinhamos ouvido falar que se encontrava uma exposição, (United Buddy Bears) esta exposiçao é composta por imensas Estátuas de ursos alusivas a cada País diferente,todas elas pintadas á mão por artistas de cada país,entre imensos países Portugal não foi exepção e temos a dizer que estava um trabalho bastante conseguido :)



Após um dia bastante interessante regressámos ao hostel e vimos um filme...xixi...cama,lolol.
Chegou o dia de abandonar Kuala Lumpur mas sem antes aproveitar a manhã visto que o nosso voo era na parte da tarde, decidimos dar uma vista de olhos a "Little India" que pelo nome conseguem adivinhar que é onde a comunidade Indiana está instalada com imensas lojas, onde cor e aroma é predominante.



Daqui partimos para um templo Chinês que ficava a meia hora a pé de caminho,templo este dedicado á mãe sagrada "Thean Hou" que dá o nome a este templo,este é um dos templos chineses na Malásia mais impressionante,do templo consegue-se ter grandes vistas da cidade,nesse templo vimos ainda muitas pessoas a rezar e a acender incensos.
Já passava das 11horas e era hora de regressar ao hostel para recolher as malas e partir para o aeroporto para apanharmos o voo para a China.
Adeus Kuala Lumpur e até breve.

Um cheirinho de Kuala Lumpur :)

Kuala Lumpur e arredores...

Chegámos a Kuala Lumpur já marcavam 12.30 e a temperatura pelos 33ºc,uma delícia,mas ainda não era nesse dia que iriamos conhecer a fundo KL, porque tinhamos arranjado através do couchsurfing alguem que nos hospedasse por duas noites, um rapaz chamado Farid,Malaico com cerca de 24 anos, gostamos sempre quando temos oportunidade de usar o couchsurfing pois é muito melhor para conhecer os sitios, a cultura e os melhores spots para visitar.






Apanhamos um autocarro do aeroporto para o centro da cidade onde esse tal rapaz nos iria buscar, a hora certa lá estava ele mais dois amigos e destino nesse dia era "Port Dickson" (zona costeira que fica a cerca de 1 hora de KL onde o pessoal da capital se refugia quando quer relaxar do stress de KL), a viagem correu bem e a bom ritmo, a Malásia já é muito bem desenvolvida com imensas auto estradas e infra estruturas, como já era quase fim de tarde o destino natural era a praia, e assim foi, mas quando lá chegámos vimos o seguinte, não havia nenhum turista e as pessoas iam ao banho vestidas, estamos nós a falar de um povo muçulmano, logo aí não nos sentimos muito a vontade porque não queriamos faltar ao respeito ás pessoas, aqui até os homens vão ao banho de t-shirt.
Ficámos sentados na areia a ver o mar e as pessoas a gozarem o mar, depois apareceu o Farid e insistiu que fossemos ao banho, que por sermos turistas não havia problemas em ir ao banho normalmente, ainda torcemos o nariz mas acabamos por ceder porque a agua estava mesmo a chamar por nós...e ainda bem que fomos porque a agua estava a uma boa temperatura, tudo correu normalmente, um olhar aqui outro ali mas as pessoas são simpáticas e gostam de ver o turista feliz.
O pior veio depois quando a caminho do carro, um dos amigos do Farid que tinha a chave do carro no bolso a perdeu no mar "Totiço" e a única maneira era alguem ir a KL ou alguém de KL viesse trazer a segunda chave mas por ser domingo não havia transporte para KL aquela hora a não ser os taxistas que cobravam uma fortuna, tivemos de esperar até as 3 da manhã para que alguem viesse trazer a bem dita chave, temos a dizer que os dois amigos do Farid estavam esperançados num milagre e passaram horas a procurar na areia de noite :) encontraram o que nós esperávamos...NADA.



Era suposto ficarmos todos a pernoitar na casa do Farid em Port Dickson, mas devido aos acontecimentos os amigos decidiram voltar para KL.
No dia seguinte acordámos já eram 11 da manhã e fomos tomar o pequeno-almoço/almoço um franguinho assado com arroz com sumo natural de melancia, seguimos depois rumo a Putrajaya onde tivemos oportunidade de visitar uma das maiores mesquitas da Malásia e de ficar a conversa com uma das voluntárias que trabalhavam nessa mesquita que nos explicou um pouco a sua religião,neste local tivémos de vestir de acordo com a religião,a entrada deram-nos uma espécie de roupão cor de rosa :)







Podemos dizer que Putrajaya é a Washington DC aqui da Malásia onde fica todo o governo a cerca de 20 km da capital Kuala LUmpur, foi pena estar a chover imenso porque havia imensas coisas para ver aqui.Regressamos então á base KL onde o Farid passou o resto da tarde a mostrar-nos o melhor que a cidade têm, passamos por vários pontos de interesse e acabamos o dia a comer um satay (espetadas grelhadas) com molho de amendoim, para acabar a noite em beleza fomos até ao bar "Skybar" que fica no topo de um edifico com vistas deslumbrantes sobre as torres Petronas.
Na manhã seguinte despedimo-nos do Farid ao sabor de um pequeno almoço Indiano uma espécie de crepe com banana chamado "Banana Roti"

Batu Caves pelo nosso olhar

Macacos Proboscis (Narigudos) na selva do Bornéo :)

Brunei um reino de tesouros inesperados...

Tal como dissemos no último post, fomos para um novo país...alguém teve palpites?...sim?...não?...fomos ao Brunei, um país não muito longe da Malásia que tem em comum a sua religião, Islamismo.A sua capital é Bandar Seri Begawan.
Eram 6h15 quando nos levantámos, com sorte o Hostel já tinha pequeno almoço para nós,por isso comemos e seguimos caminho até ao porto de embarque para embarcarmos num ferry ás 7h30 até á ilha de Labuan(Malásia) e de lá para o Brunei. Assim foi, comprámos os bilhetes(cerca de 15€/ida)mais a tarifa do terminal (0.90€) e entrámos no "Express Labuan Tiga", devemos avisar que neste Ferry parece inverno, aconselhamos a levar uma camisolita, pois tem o ar condicionado altissímo que por breves momentos pareces um penguin no ártico:)



Passádas 4 horas chegámos a Labuan e tivemos de esperar até á 13h30, hora do Ferry para o Brunei aproveitámos e almoçamos por lá.Tinhamos ouvido dizer que Labuan era bastante mais barato do que o resto da Malásia, se é ou não....nao reparámos em nada, pois tudo era o mesmo preço de Kota Kinabalu e Kuala Lumpur, refeições e supermercados, secalhar é em outros aspectos que não tivémos oportunidade de ver. Labuan em tempos pertenceu ao Brunei, foi cedido aos Ingleses em 1846 pelo Sultão Omar Ali Saifuddin II, que mais tarde com a independencia da Malásia passou a ser território Malaico. Daí Labuan não ter IVA, o que também ainda acontece no Brunei.
Depois de almoçar e comer um geladito( sim também merecemos um docinho), embarcamos rumo ao Brunei, mais uma hora e meia de viagem e chegámos.



Como o porto ficáva a 25km do centro da cidade, tivemos de apanhar um mini-bus(1.10€) em direcção a Bandar Seri Begawan, já pelo caminho notámos alguma diferença em relação á vizinha Malásia, não pelas pessoas mas pelos luxos, grandes casas, grandes carros, grandes palácios devido a ser um país onde existe petróleo, sendo o Sultão Hassanal Bolkiah um dos homens mais ricos do mundo.
Assim que chegámos fomos procurar o único hostel com preços acessiveis.Encontramos mas parecia que ninguem trabalhava lá, no fim de várias tentativas de encontrar alguém e de tocar imensas vezes na campainha da recepção desistimos e fomos para segunda opção, o hostel KH soon resthouse(19€), o quarto não era nada de especial, mas pelo menos era espaçoso, mas não muito limpo, mas era o que havia dentro do nosso budget. O que tem de bom é que era mesmo em frente á estação de autocarros.





Largamos as malas e fomos explorar a cidade,começamos pela mesquita Omar Ali Saifuddin com a sua cupula em ouro que se destaca ao longe. A seguir andamos a deambular pela cidade a ver mais um pouco da cidade porque só tinhamos um dia para o fazer. Decidimos também ir á maior vila flutuante do mundo, a maior e a mais antiga, a Kampong Ayer, sobre o rio do Brunei, chamada pelos locais a veneza do este(não tem nada a ver :) ), nesta vila vivem mais de 20.000 pessoas, não se pense que as pessoas que vivem aqui passam dificuldades, dispoêm de tudo igual como se tivessem em terra, restaurante, escolas, mesquitas,bombeiros, policia e até um autocarro da escola, neste caso barco da escola. A viagem de barco demorou cerca de 30 minutos e pagámos 6€.



Quando regressámos a terra já era de noite, aproveitamos e fomos petiscar um satay numa banca recomendada pelo nosso guia.
O dia acabou pouco depois pois no dia seguinte pelas 6h30 já estavamos a caminho do porto para regressar a Kota Kinabalu onde pernoitámos mais uma noite e no dia seguinte apanhamos o voõ para Kuala Lumpur( onde nos encontramos agora).

Os Narigudos...os macacos Proboscis.

O dia em Sepilok começou bem cedo com muito sol e calor como é costume, mais um pequeno almoço virados para a floresta (não é para meter inveja a ninguém, lolololo), fizemos o check-out e seguimos para a entrada do centro de realibitação dos Orangutangos para apanhar um mini-bus para o santuário dos macacos Proboscis, á hora certa estavamos a caminho do santuário.




Chegámos a tempo para ver a alimentação dos macacos na plataforma B, ás 11h30.A entrada no santuário é bastante cara, talvez pelo facto de ser o único lugar no mundo onde se pode ver este tipo de macacos(15€/pessoa), mas vale a pena. Enquanto esperavamos pelo momento de ver os Proboscis, outros tipos de macacos deram o ar da sua graça.



Os Proboscis têm uma caracteristica muito engrançada que é ter o nariz grande, e quem tem o nariz maior é o macho dominante.
O macaco também é conhecido pelo nome Malay monyet belanda ("macaco holandês"), ou mesmo belanda orang ("Dutchman"), como indonésios observaram que os colonizadores holandeses muitas vezes tinham uma barriga e nariz similarmente grande.
Normalmente o macho pesa cerca de 20kg e a fêmea metade do seu peso,a fêmea consegue se diferenciar do macho pelo nariz,por ser bastante mais pequeno.



Depois pelo cheiro da comida ou pelo chamamento dos funcionários do santuário, eles apareceram, tivemos cerca de meia hora a observa-los e de seguida fomos almoçar, porque á tarde haveria outra sessão de macacada.
Apanhamos de novo o mini-bus que nos levou ao local onde iriamos almoçar e que era também onde se encontrava a plataforma A(situada mais dentro da floresta). Aconselha-se a levar repelente para insectos, pois há bastantes, A suzi foi picada várias vezes incluindo na cara.
Tentamos ainda gravar um video para depois vos mostrar, antes da segunda alimentação, ainda vimos um video informativo sobre os Proboscis e o seu habitat.
Chegou o momento de ver a segunda alimentação, desta vez vimos mais macacos do que de manhã, apareciam de todos os lados a saltar de ramo em ramo a uma velocidade extraordinária.







Depois da alimentação fomos de novo no mini-bus( 3.50€ por cada trajecto por pessoa), desta vez para Sandakan, outra cidade no norte do Borneo mas com pouco para ver onde pernoitamos uma noite(hostel Winho, 11€ por quarto duplo com wc privado e pequeno almoço). No dia seguinte fomos em direcção a Kota Kinabalu(9€ para 350km e 7 horas de viagem)a estação de autocarros fica um pouco fora da cidade, tendo que se apanhar outro autocarro para lá se chegar(0.30€), no caminho vimos o monte Kinabalu, uma das montanhas mais altas do Sudoeste Asiático com 4.095 metros, passadas 7 horas chegamos finalmente a Kota Kinabalu, onde ficamos 2 noites no mesmo hostel onde tinhamos ficado antes, bom preço. Amanhã partiremos para outro país...onde? terás de estar atento aos proximos episodios :)